Início Efemérides

EFEMÉRIDES

Aconteceu a 17 de janeiro de 1974



General António Spínola toma posse como Vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas

Por sugestão de Costa Gomes, a 17 de janeiro de 1974, o general António de Spínola toma posse como Vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), tendo afirmado que «a pátria não deve ser confundida com idealizações equívocas».

Fonte: Diário de Lisboa n.º 18342, de 17-01-1974, 53º ano de publicação, pp. 1 e 20

LEIA, NAS DEVIDAS CONDIÇÕES, O DIÁRIO DE LISBOA

Se estiver a utilizar um smartphone (telemóvel/celular), após ter entrado no site do Diário de Lisboa, clique no canto superior direito do ecrã e escolha a opção Site para computador.

Por divergências com Marcelo Caetano, foi afastado deste cargo no mês anterior à Revolução dos Cravos, ocorrida a 25 de abril de 1974.

BIOGRAFIA

O político e militar português António Sebastião Ribeiro de Spínola nasce, em Estremoz, a 11 de abril de 1910.

Entre 1920 e 1928, estuda no Colégio Militar, em Lisboa.

Em 1961, dirige uma carta a Salazar, voluntariando-se para a Guerra Colonial.

Colocado em Angola, notabiliza-se se no comando do Batalhão de Cavalaria n.º 345, entre 1961 e 1963.

Em 1968, é nomeado governador militar da Guiné-Bissau onde adquire enorme prestígio por ter demonstrado um enorme respeito pelas diversas etnias guineenses e pelas autoridades tradicionais. No campo diplomático, teve um encontro secreto com Léopold Sédar Senghor presidente do Senegal.

Em novembro de 1973, Marcelo Caetano convida-o para ser ministro do Ultramar mas recusa o cargo por não aceitar a intransigência da política governamental em relação às colónias.

Por sugestão de Costa Gomes, a 17 de janeiro de 1974, Spínola toma posse como Vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas.

Publica, entretanto, o livro Portugal e o Futuro, expressando a ideia de que a solução para o problema colonial português não deveria ser a continuação da guerra, mas sim a tomada de vias alternativas.

Por divergências com Marcelo Caetano, é afastado do cargo de Vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas no mês anterior à Revolução dos Cravos.

A 25 de Abril de 1974, como representante do Movimento das Forças Armadas, recebe a rendição de Marcelo Caetano que se refugiara no Quartel do Carmo.

Em 1974, desempenha os cargos de Presidente da Junta de Salvação Nacional a partir de 25 de abril e de Presidente da República a partir de 15 de maio. Cessa ambas as funções a 30 de setembro.

Falece, em Lisboa, a 13 de agosto de 1996, com 86 anos de idade.

Leia também

HISTÓRIA

Estamos a reunir, num único local, os artigos sobre História que têm vindo a ser publicados, com regularidade, no âmbito das Efemérides.





TOPO