A 20 de julho de 1955, morre, em Lisboa, com 86 anos, Calouste Sarkis Gulbenkian.
Havia nascido a 23 de março de 1869, em Üsküdar.
Membro de uma ilustre família arménia cujas origens remontam ao século IV, vem para Lisboa em 1942, instalando-se no Hotel Aviz que ficava nos terrenos em que hoje se ergue o Hotel Sheraton.
Em 18 de Junho de 1953, assina o seu testamento, deixando uma parte da sua fortuna para a criação da Fundação que ostenta o seu nome.
Generoso filantropo, sempre preocupado em ajudar os menos favorecidos, deixou bem claro que a sua Instituição deveria ter fins caritativos, artísticos, educativos e científicos.
Fonte 1: Diário de Lisboa n.º 11718, de 20-07-1955, pp. 1 e 14
Fonte 2: Site da Fundação Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian tem vindo a prestar, desde a sua fundação, um valioso contributo no campo da cultura e da investigação científica.
Para além da criação e apetrechamento de museus e institutos científicos e educativos, mantém uma orquestra de música clássica e, até há bem pouco tempo, possuía o mais consagrado grupo de ballet do nosso País.
Apoia, a título individual e colectivo, as mais variadas expressões artísticas.
Concedeu, ao longo dos anos, milhares de bolsas de estudo para a frequência de licenciaturas, mestrados e doutoramentos, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Um apreciável número de bibliotecas itinerantes Gulbenkian percorreu o País até 2002, levando a cultura a toda a parte e inúmeros Centros de Recursos Educativos foram apetrechados com livros oferecidos por esta prestimosa Instituição.