Mandado construir em 1913 por Domingos José Morais, que fizera fortuna no Brasil, foi por este entregue à cidade de Viana do Castelo ainda inacabado.
Pouco depois da morte do seu fundador, acabou por ser encerrado.
Em 1917, é adquirido por um grupo de capitalistas do Porto que inicia a sua recuperação.
Nos anos 50, o Hotel recebe novamente grandes obras de beneficiação levadas a cabo pelo Ministério das Obras Públicas, sendo solenemente reaberto a 18 de agosto de 1955.
O Diário de Lisboa desse dia informa que a diária a praticar oscilaria entre os 80 e os 200 escudos. Esse valor era incomportável para a maioria da população sujeita a enorme pobreza e, mesmo para a reduzida classe média existente na altura em Portugal – destinatária oficial deste Hotel – constituiria um sacrifício monetário elevado.
Restava, assim, uma única classe social de utilizadores: os quadros superiores do Governo e da Administração Pública do Estado Novo e o patronato que os apoiava.
Desde 1979, encontra-se inserido na rede de Pousadas de Portugal.
Na atualidade, continua a prestar um excelente serviço hoteleiro mas, infelizmente, o elevado preço das diárias, não permite ainda, para a maioria da população, uma estadia muito prolongada.
Fonte: Diário de Lisboa n.º 11747, de 18-08-1955, 35º ano de publicação.p. 8