Por volta das 20 horas do dia 11 de setembro de 1891, Antero Tarquínio de Quental, escritor, filósofo, político e poeta português, põe termo à vida com dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança, em Ponta Delgada.
Antero havia nascido 49 anos antes, a 18 de abril de 1842, na mesma cidade açoriana da ilha de São Miguel onde se finou.
Era o quarto de um total de sete filhos do combatente liberal Fernando de Quental e de sua mulher Ana Guilhermina da Maia.
Inicia os seus estudos em Ponta Delgada, mudando-se para Coimbra aos 16 anos.
Naquela cidade universitária, estuda Direito, manifestando os seus primeiros ideais socialistas com a fundação da Sociedade do Raio que propunha renovar Portugal através da Literatura.
Pertenceu ao grupo da chamada geração de 70, tendo participado nas Conferências do Casino, com a palestra Causas da decadência dos povos peninsulares.
Entre a sua vasta produção textual, salientamos Odes Modernas (1865) que esteve na origem da polémica Questão Coimbrã.
Estamos a reunir, num único local, os artigos sobre História que têm vindo a ser publicados, com regularidade, no âmbito das Efemérides.