A 13 de setembro de 1598, morre, no Escorial, Filipe II, rei de Espanha desde 1556.
Havia nascido em Valladolid, a 21 de maio de 1527.
Era filho do imperador do Sacro Império Romano-Germânico e rei das Espanhas Carlos V de Habsburgo e de D. Isabel, filha do rei português D. Manuel I.
Com a morte de D. Sebastião, na batalha de Alcácer-Quibir, sem deixar descendência, Filipe II de Espanha, na sua qualidade de neto de D. Manuel I, considera-se com direito ao trono de Portugal.
Para além deste rei, diversos outros candidatos se perfilavam para ascender ao trono de Portugal, nomeadamente D. António, Prior do Crato (1531 –1595), igualmente neto de D. Manuel I, em virtude de ser filho natural do infante D. Luís.
Filipe II de Espanha envia a Portugal tropas comandadas pelo duque de Alba, vencendo as forças de D. António Prior do Crato na batalha de Alcântara.
O desaire das forças portuguesas abre o caminho para que, em 1581, o rei de Espanha se torne igualmente rei de Portugal como Filipe I.
Este rei, que aprendera com a sua mãe a falar português, foi o primeiro líder mundial a estender os seus domínios sobre uma área onde o sol jamais se punha, pois juntou os territórios ultramarinos de Portugal aos de Espanha.
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