
Bartolomeu Dias havia sido o primeiro navegador a dobrar o Cabo da Boa Esperança, onde as águas do Atlântico e do Índico se encontram, produzindo ondas alterosas que não meteram medo aos intrépidos navegadores portugueses, como Camões mais tarde haveria de referir no poema épico Os Lusíadas.
De regresso a Portugal, aquele navegador luso informa o rei D. João II que a sua tripulação havia designado aquele promontório como Cabo das Tormentas. O monarca sorri e, imediatamente, substitui esse nome por Cabo da Boa Esperança, pois a sua passagem significava a “esperança” de a Índia vir a ser alcançada por via marítima.
Esse papel caberia a Vasco da Gama que, a 22 de novembro de 1497, ultrapassa aquele cabo, assim como, mais tarde, o das Agulhas (o ponto mais meridional de África), infletindo para norte, a caminho da Índia.
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