A 27 de novembro de 1807, a família real portuguesa, acompanhada da respetiva corte, embarca para o Brasil, por ocasião das invasões francesas.
A frota, comandada pelo vice-almirante Manuel da Cunha Souto Maior, permanece cerca de 48 horas junto à costa, iniciando a travessia do Atlântico a 29 de novembro, um dia antes da chegada a Lisboa do General francês Junot à frente de um exército com cerca de 26 mil homens.
Fonte: Cristóvão Aires de Magalhães Sepúlveda. História Orgânica e Política do Exército Português - Provas, volume XVII, Invasão de Junot em Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1932. p. 130 e seguintes.
Os navios chegam à Baía de Guanabara a 7 de março de 1808, mas o desembarque ocorre somente no dia seguinte.
Como já referimos em artigos anteriores, a ida da família real portuguesa para o Brasil constitui uma data de extrema importância para história de ambos os países: para Portugal, impediu que Junot pudesse cumprir a ordem de Napoleão de destituir a rainha D. Maria I; para o Brasil, iniciou um processo que haveria de o levar à independência.
Com a transferência para o Brasil, a família real continua a residir no seu território, transformando o Rio de Janeiro na capital de Portugal.
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