A 14 de dezembro de 1950, uma Resolução das Nações Unidas cria o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, tendo por missão prestar apoio e proteção a refugiados de todo o mundo.
Os conflitos bélicos e as perseguições religiosas e políticas levam muitas pessoas a procurar, para sua segurança, refúgio em outros países.
Esta é a parte mais visível de um problema mais geral que atinge grande parte da humanidade: a procura de melhores condições de vida fora do país que os viu nascer.
Ao longo dos séculos, a agrura dos locais onde residiam levou muitos povos a procurar climas mais amenos e terrenos mais férteis, onde pudessem desenvolver-se harmoniosamente.
Na génese de muitas das atuais nações, estiveram seres humanos oriundos de outras regiões, deslocando-se, muito deles, em grupos muito numerosos. Hoje, os seus descendentes estão completamente integrados, tendo alguns deles dado um valioso contributo para o desenvolvimento das nações que acolheram os seus ancestrais.
Receber no nosso seio refugiados em particular e migrantes em geral, é um dever dos portugueses, porque, também nós, procurámos - e ainda hoje o fazemos - melhores condições de vida em longínquas regiões do nosso planeta.
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De 15 de junho de 2005 a 31 de dezembro de 2015, o português António Guterres desempenhou as funções de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, estando atualmente empossado no mais alto cargo dentro daquela Organização: o de secretário geral.
Na imagem, um encontro recente entre o Presidente da República Portuguesa e o Secretário-Geral da ONU, também ele português.
