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EFEMÉRIDES

Aconteceu a 31 de dezembro de 1879



Thomas Edison comercializa a primeira lâmpada elétrica incandescente com algum tempo de durabilidade

A 31 de dezembro de 1879, Thomas Edison coloca à venda a primeira lâmpada elétrica incandescente com algum tempo de durabilidade.

A lâmpada incandescente é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e energia térmica através do efeito Joule.

A lei de Joule (também conhecida como efeito Joule ou efeito térmico) é uma lei física estudada por James Prescott Joule (1818-1889). Expressa a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado tempo.

77 anos antes de a lâmpada incandescente ter sido comercializada, Humphry Davy havia já produzido uma primeira fonte luminosa fazendo passar energia elétrica através de um filamento de platina. Vinte e um outros inventores construíram, nos anos seguintes, lâmpadas incandescentes. No entanto, todas elas tinham um tempo de duração extremamente reduzido. Era necessário encontrar materiais que permitissem uma maior durabilidade, tarefa que Thomas Edison conseguiu concretizar através da sua lâmpada que utilizava uma haste de carvão (carbono) muito fina que emitia luz durante várias horas quando aquecida aproximadamente acima de 900 K.

Tal como as anteriores lâmpadas até aí inventadas, a haste estava inserida no interior de uma ampola de vidro onde se havia formado vácuo quase perfeito.

O vácuo é um espaço onde não existe matéria. O vácuo a 100% não é possível na natureza, embora existam situações muito próximas, como, por exemplo, no espaço sideral.

Mais tarde, a duração das lâmpadas foi bastante aumentada através da utilização de um filamento de bambu carbonizado, seguido pela utilização da celulose.

Atualmente, é utilizado o filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3 000°C, podendo as lâmpadas durar muitos meses.

Na lâmpada incandescente, apenas o equivalente a 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz; os restantes 95% são transformados em calor, o que constitui um enorme desperdício.

Para ultrapassar este inconveniente, a União Europeia decidiu acabar, a partir de 2012, com as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais eficazes, como as lâmpadas de LED.

No Brasil, as lâmpadas incandescentes acima de 75 W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de 2014.

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